Não é de hoje que o Exame de Ordem da OAB traz grandes polêmicas devido aos números exorbitantes de reprovações, dividindo a opinião pública. Há os que defendam a prova como requisito mínimo para atestar os conhecimentos de um futuro advogado e outros que defendem que esse tipo de avaliação é apenas um meio burocrático criado para gerar dinheiro à instituição. Apesar de toda a discussão e polêmica na sociedade e no meio acadêmico o exame da OAB se mantem há mais de 50 anos como requisito para exercer a advocacia no Brasil.

Com baixo índice de aprovação, média de 16,79%, nos últimos 10 anos. Estima-se que mais de 650 mil pessoas, que concluíram o bacharelado em Direito, tenham sido reprovados nos últimos 3 anos no exame da Ordem. Em razão desses dados alarmantes, alguns profissionais tem dedicado tempo e recursos para encontrar meios de aumentar os índices de aprovação.

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Carlos Magno

Um destes profissionais que busca métodos de melhorar os índices de aprovação nos exames da OAB é o jovem advogado Carlos Magno, que com apenas 23 anos de idade já acumula milhares de seguidores em suas redes sociais, contando com mais de 200 mil seguidores no Instagram e 20 mil inscritos em seu recente canal no YouTube – Direito com Carlos.

Com mais de 300 mil visualizações em seu canal, Carlos expõe de maneira extrovertida e interativa conteúdos jurídicos em suas redes sociais no intuito de auxiliar pessoas que buscam a aprovação.

Pesquisas realizadas pela FGV apontam que:

a) em média, 55% dos examinandos acertam, no máximo, somente até 30 (trinta) questões da prova;

b) em média, 11% dos examinandos acertam, no máximo, entre 30 (trinta) a 33 (trinta) questões;

c) em média, 6% dos examinandos acertam, no máximo, entre 33 (trinta) a 36 (trinta) questões;

d) em média, 6% dos examinandos acertam, no máximo, entre 36 (trinta) a 38 (trinta) questões;

e) em média, 5% dos examinandos acertam, no máximo, entre 38 (trinta) a 39 (trinta) questões;

f) em média, 17% (dezessete) dos examinandos acertam acima de 40 (quarenta) questões e são aprovados.

Sendo necessário uma assertiva mínima de 40 questões (50% do exame) para ser aprovado na 1ª. Fase.

De maneira leve e descontraída, Carlos consegue associar qualidade, informação e humor em seus conteúdos.

O seu perfil no Instagram, o @direitocomcarlos, é hoje o de maior repercussão dentro do mundo do Direito. Um dos motivos e a empatia com a história de Carlos Magno, que reflete uma realidade vivida por muitos. De família humilde e pais desempregados, Carlos não tinha dinheiro para pagar as mensalidades da Faculdade de Direito que começou até então através de um programa de financiamento do governo – FIES. Sua história de superação e estudos foram compartilhadas em 2016 através do Instagram e a partir daí Carlos foi ganhando cada vez mais seguidores.

Em 2017 começou a compartilhar sua rotina de estudos em suas redes sociais (@direitocomcarlos), nesta rotina estava a sua preparação para um dos exames mais polêmicos do País, o Exame de Ordem da OAB, prova necessária para se tornar advogado no Brasil. Porém, como não tinha dinheiro para pagar uma preparação especializada, Carlos começou a montar seu próprio planejamento de estudos 18 meses antes da prova. Tudo isso foi compartilhado em seus perfis na internet, até que chegou o grande dia da prova, no qual Carlos obteve a aprovação em sua primeira tentativa, quando ainda cursava o 9.º período.

Surpreso com a obtenção de resultados tão significados com seus planejamentos de estudos, Carlos estruturou seu planejamento em um cronograma de estudo completo para o exame da OAB e disponibilizou todo este conteúdo na internet. Rapidamente centenas de seguidores adquiriram seu curso “o cronograma do aprovado no Exame de Ordem da OAB – Direito com Carlos”, e o resultado foi ainda mais surpreende. Na data da publicação desta matéria o curso disponibilizado por Carlos Magno já conta com quase 5 mil aprovados no exame de Ordem.

“Eu literalmente não tinha dinheiro para fazer um curso preparatório para OAB, e por isso eu criei esse cronograma de estudos, para as pessoas que querem ser aprovadas na OAB pagando o mínimo possível”, afirma.

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