Na sessão plenária desta quarta-feira (22), o ministro André Mendonça, o mais recente integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), lembrou os 40 anos de magistratura do ministro Luiz Fux, presidente da Corte, que ingressou na carreira em 21 de junho de 1982, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Mendonça destacou que o legado do pai do ministro, Mendel Wolf Fux, foi fundamental para que Fux abandonasse uma carreira no setor privado e se dedicasse ao setor público, incialmente como promotor de Justiça e, em seguida, como magistrado. Ressaltou que um dos marcos da carreira dele, jurídica e acadêmica, foi a presidência da comissão de juristas que elaborou o anteprojeto de lei que originou o novo Código de Processo Civil (CPC), conhecido como “Código Fux”.

“Quarenta anos dedicados à magistratura, 40 anos dedicados à Justiça e 40 anos dedicados ao país. Vossa Excelência honra e é um símbolo da magistratura nacional. Um exemplo para os novos juízes que veem em sua história um caminho a ser trilhado para alçar os mais altos cargos na magistratura nacional”, disse Mendonça.

O presidente da Corte agradeceu a homenagem e afirmou que tudo o que procurou fazer de bom na vida foi em homenagem a seu pai que, egresso de perseguição nazista, não pode realizar seus próprios sonhos. O ministro dedicou a seu pai os 40 anos de magistratura e lembrou a promessa feita a ele de servir ao país enquanto tivesse saúde. Para Fux, o maior prêmio foi o de, sendo juiz de carreira, conquistar uma cadeira no Supremo, exercer a Presidência da Corte e poder conviver com colegas de envergadura moral, cultural e humana.

“Aprendi com a magistratura que um juiz deve ter nobreza de caráter, independência olímpica, conhecimento enciclopédico, tolerar a verdade alheia e carregar no coração um senso de justiça e caridade”, concluiu Fux.

AR,PR/AD

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Fonte STF

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