Artigo publicado em revista científica internacional descarta fraude nas eleições brasileiras

Um artigo publicado no início deste mês na revista científica Forensic Science International mostrou evidências que descartam fraude nas eleições presidenciais de 2018 no Brasil. O estudo apontou alto nível de confiança no processo eleitoral brasileiro.

A revista internacional é uma publicação de acesso aberto, que apresenta pesquisa interdisciplinar mais avançada e análise de políticas e gestão. O artigo é de autoria de três pesquisadores brasileiros: Dalson Figueiredo Filho e Ernani Carvalho, do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e Lucas Silva, da Universidade Estadual de Ciências da Saúde do Estado de Alagoas.

“Nossas descobertas avançam no entendimento da integridade do sistema de contagem de votos no Brasil e podem ser úteis para informar o debate público sobre o principal mecanismo de prestação de contas em regimes democráticos: eleições livres e justas”, afirmam os autores.

Metodologia

Cinco testes de detecção de fraude eleitoral foram usados para examinar as Eleições Gerais de 2018. O estudo realizou as análises a partir de suspeitas infundadas sobre a integridade do sistema de contagem de votos do país, jamais amparadas por provas apresentadas.

Os pesquisadores estudaram a integridade do sistema de contagem de votos no Brasil, com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para avaliar a apuração de votos por meio de cinco técnicas normalmente usadas para detectar supostas fraudes.

“Com base nesse quadro unificado, não encontramos evidências de fraude eleitoral na eleição presidencial brasileira de 2018”, reiteram os pesquisadores.

Conclusão

No final do artigo, há a informação categórica de que não foram encontradas evidências de irregularidades no processo eleitoral. “Todos os parâmetros observados estão dentro da expectativa teórica de contagem justa de votos. Essas inferências permanecem robustas para os dois turnos da eleição e para vários tipos de ferramentas de detecção”, mostra o estudo.

Confira a íntegra.

EM/CM, DM

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