O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu certificados de créditos de carbono referentes à compensação integral das emissões de gases de efeito estufa (GEE) de suas atividades nos anos de 2023 e 2024. A entrega dos certificados, contendo o número de série de cada crédito, representa uma prova material, auditável e transparente da ação climática realizada pelo STF e reafirma o compromisso da Corte com a neutralização de suas emissões e com soluções tecnológicas sustentáveis e inéditas.
A iniciativa é resultado do programa STF Carbono Zero e do Acordo de Cooperação Técnica assinado com a empresa Biofílica Ambipar Environmental Investments. Um dos principais diferenciais desse acordo é o uso da tecnologia blockchain para converter os créditos de carbono em ativos digitais únicos (“tokenizar”).
Cada tonelada de carbono compensada é convertida em um ativo digital exclusivo e rastreável, assegurando a integridade e a rastreabilidade do processo. A utilização desses créditos é registrada em uma plataforma pública e imutável, o que garante que os créditos não possam ser reutilizados ou manipulados. Com isso, qualquer pessoa pode verificar a origem e o destino dos créditos de carbono utilizados pelo STF.
Compromisso com o futuro
A entrega dos certificados simboliza a consolidação de uma política ambiental ativa e efetiva no STF e o um compromisso que faz parte da Política de Sustentabilidade do Tribunal. Ao adotar tecnologias emergentes como a tokenização e o blockchain, o Supremo se posiciona como uma instituição moderna e transparente, que busca soluções inovadoras para seus desafios e se coloca na vanguarda da governança digital e ambiental no setor público.
Referência nacional em sustentabilidade
A conquista soma-se à outra alcançada em junho deste ano, quando o STF recebeu o selo ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, concedido às instituições que adotam as melhores práticas de inventário, redução e compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE). A certificação, baseada na metodologia internacional gerenciada no Brasil pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), reconheceu o esforço do STF em implementar ações concretas para mitigar seu impacto ambiental, como o controle do consumo de energia e iniciativas de mobilidade.
(Danyelle Silva, estagiária sob supervisão de Virginia Pardal/AD)
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