O STF inaugurou, nesta quinta-feira (7), no Hall dos Bustos, no edifício-sede, a exposição “Amílcar de Castro: a forma que não deixa resto”. No evento, o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, destacou que a mostra reforça o compromisso do Supremo de trazer arte e cultura para o espaço
do direito.
Amílcar de Castro é um dos grandes nomes da arte contemporânea brasileira e reconhecido por suas esculturas em aço e pelo uso expressivo do corte e da dobra do metal. A exposição propõe uma imersão no pensamento poético e na técnica do artista por meio de desenhos-projeto, pequenas esculturas em aço e peças em madeira braúna. A iniciativa é resultado de uma parceria com o Instituto de Pesquisa e Promoção à Arte e Cultura (IPAC), com o apoio de colecionadores que gentilmente cederam suas obras para a mostra.
Legado que se perpetua

Em sua fala, o ministro Barroso ressaltou a relevância da obra de Amílcar de Castro, destacando seu rigor formal e a interação das peças com o espaço. Ele lembrou que o artista faleceu em 2002, “mas deixou um legado que se perpetua no tempo”.
A presidente do IPAC, Daiana Castilho Dias, disse que as obras de Amílcar convidam o corpo e o visitante a interagir com elas. “São peças que buscam passagens e promovem um contato direto com o artista. Brasília é uma cidade que merecia receber suas obras”, declarou.
O evento contou também com a presença do ministro Cristiano Zanin e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
A exposição ficará aberta à visitação até o dia 5 de novembro para todo o público que circular na Corte.
(Sophia Santos, estagiária sob supervisão de Allan Diego Melo)