O delegado Fábio Bhering, responsável pela Delegacia de Luzilândia, Norte do Piauí, foi denunciado por abuso de autoridade. De acordo com a corregedoria da Polícia Civil, o delegado cometeu uma série de atentados contra a liberdade profissional de advogados, chegando a algemar uma profissional.
Procurada pelo G1, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) comunicou que um procedimento administrativo foi instaurado pela corregedoria e o afastamento do delegado foi recomendado para não atrapalhar as investigações.
“Ele já responde por abuso de autoridade na comarca da cidade e recentemente chegou a algemar uma advogada, expulsar outra da delegacia. Foram abertos alguns procedimentos em face dele, fomos verificar e as denúncias se mostraram verídicas”, informou o corregedor geral, delegado Emir Maia.
Segundo o corregedor geral, o promotor de Justiça de Luzilândia afirmou que não há mais condições para permanência do delegado na cidade. “Conversei com o delegado geral e ele deve tratar da transferência na próxima semana”, pontuou o delegado Emir Maia.
O delegado Fábio Bhering, responsável pela Delegacia de Luzilândia, foi denunciado por alguns advogados por abuso de autoridade. Logo após a Corregedoria da Polícia Civil tomar conhecimento do assunto, foi instaurado um procedimento administrativo e recomendado o afastamento do delegado para que não atrapalhar nas investigações.
Leia nota do sindicato dos delegados sobre o caso:
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Piauí informa que o Delegado Fábio Bhering continua como titular da Delegacia de Luzilândia e que as informações divulgadas sobre a prisão do dele são Fake News. A sociedade piauiense, em especial de Luzilândia, pode ficar tranquila que o Delegado Fabio continuará exercendo suas funções e prendendo os verdadeiros criminosos.
Em relação ao procedimento administrativo, o SINDEPOL informa que é dever da Corregedoria de Polícia apurar os fatos e lembra que, inclusive, o atual Corregedor de Polícia, Emir Maia, recentemente respondeu a procedimento administrativo por ABUSO DE AUTORIDADE no qual foi absolvido, e sabe que ninguém pode ser condenado sem o devido processo legal.
Fonte: G1

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