A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, e os ministros Ricardo Lewandowski, André Mendonça, Edson Fachin, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Luiz Fux, além do procurador-geral da República, Augusto Aras, participaram, nesta quarta-feira (19), do lançamento do livro “A defesa da Constituição e do Estado de Direito: homenagem aos 20 anos do Ministro Gilmar Mendes no STF”.
Na solenidade, a presidente ressaltou a importância do trabalho do ministro para a jurisprudência do Supremo. “Não fosse a atuação do ministro Gilmar Mendes, certamente não teríamos instrumentos tão adequados e tão eficazes para enfrentar os temas que se colocam na Suprema Corte, que são essenciais para o País”, afirmou. “Tê-lo como decano representa uma segurança para quem está na administração do Tribunal”.
Um dos organizadores da obra, o professor Luciano Felício Fuck, disse que o livro contém 34 artigos escritos por mais de 45 juristas admiradores do trabalho do ministro Gilmar Mendes como juiz do STF e como doutrinador constitucional. “São ideias e teorias tão importantes que revolucionaram não só a Suprema Corte, mas a jurisdição constitucional brasileira”, afirmou.
Também participaram do trabalho de organização da obra os juristas Sérgio Antônio Ferreira Victor, Fábio Lima Quintas e Georges Abboud.
O último a discursar foi o ministro Gilmar Mendes, que agradeceu a homenagem e lembrou sua trajetória desde os tempos em que estudava em uma escola no interior de Mato Grosso até a chegada ao Supremo Tribunal Federal.
Ele admitiu ter dificuldade em lidar com homenagens, por ter um perfil de embates e combates. “Eu me acostumei, ao longo desses anos, a ser criticado, e muitas vezes achava as críticas injustas. Mas gostaria de agradecer não só aos organizadores, mas àqueles que se dedicaram a escrever. Fiquei sensibilizado pela dedicação e pela qualidade do livro”.
O ministro fez um retrospecto do Brasil desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, passando pelos vários planos econômicos para combater a hiperinflação, até os dias atuais. “Hoje somos uma nação muito mais progressista do que éramos em 1988”, avalia.
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