Ao abrir a sessão plenária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na manhã desta terça-feira (29), a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, lamentou a morte do ministro Gilson Dipp, aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ex-corregedor-nacional de Justiça.

A ministra manifestou sua imensa tristeza pela perda do amigo e conterrâneo e ressaltou ter tido a honra de conviver com Gilson Dipp desde os tempos em que era juíza do trabalho de 1º grau, e ele advogado.“Dipp foi um dos expoentes na memória dos que tiveram o prazer de conhecê-lo pessoalmente. A grandeza de trato foi uma marca indelével, e eu fui uma das pessoas que tive esse privilégio”, afirmou.

Rosa Weber fez um retrospecto da gestão de Dipp na Corregedoria-Geral de Justiça entre 2008 e 2010, com destaque para as audiências públicas para ouvir a população de 15 estados sobre o funcionamento do Poder Judiciário. Ela lembrou também que foi na gestão dele que foi editada a resolução do CNJ que determinou a realização de concurso público para titularidade de mais de cinco mil cartórios.

Ela declarou ainda que, no CNJ, Gilson Dipp “encontrou espaço para mobilizar inteligências e atitudes em direção a um Judiciário consentâneo com os reclamos de celeridade, estabilidade decisional, integridade moral e bom uso dos recursos públicos. As instituições são impessoais, mas são pessoas que fazem as instituições”.

O ministro Gilson Dipp nasceu em Passo Fundo (RS) e faleceu em Brasília aos 78 anos. Entrou para a magistratura ao ser nomeado, em 1989, para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e de lá foi para o STJ, onde ficou até se aposentar em setembro de 2014.

AR/AD

Com informações do CNJ

Com informações do STF

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