Presidente do STJ participa de encontro de escolas de magistratura


O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, participou nesta quinta-feira (13), em Belo Horizonte, da abertura do 48º Encontro do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), evento realizado entre os dias 13 e 15 de junho pela escola judicial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

O ministro destacou a importância do evento em um momento no qual a sociedade exige de forma mais intensa uma conduta ética dos magistrados. No final do encontro, será compilado um documento com propostas para a formação dos juízes: a Carta de Belo Horizonte.

“O evento destaca a preocupação da Justiça com a formação dos seus juízes. É uma reunião de planejamento, de discutir como iremos formar e aperfeiçoar os magistrados”, comentou o ministro.

Noronha afirmou que, apesar da autonomia dos estados, a formação dos juízes deve seguir padrões nacionais.

“Em que pese o tamanho do Brasil, de sermos uma federação com autonomia dos estados, não podemos esquecer que a Justiça é nacional. Nós só temos um Código Civil, um Código Penal para todo o país. Se assim o é, creio ser importante que a gente transcenda os interesses regionais para formar juízes com padrão nacional.”

O presidente do STJ foi condecorado pelos serviços prestados em prol da cooperação entre as escolas judiciais e as da magistratura, voltados para a qualificação na formação dos tribunais.

Experiências exitosas

A abertura do evento contou com a participação dos desembargadores do TJMG Afrânio Vilela e Áurea Maria Brasil Santos Perez, ambos vice-presidentes do tribunal; e do presidente do Copedem, desembargador Marco Villas Boas.

Marco Villas Boas disse que o encontro busca reunir diversas fontes de conhecimento para coletar as melhores experiências do país, com o objetivo de aproximar as academias judiciais em torno de projetos bem-sucedidos.

“A formação dos magistrados não deve ser apenas técnica, procedimental. Deve unir a ciência a uma dimensão humana, como um fator de evolução do desenvolvimento profissional, com uma perspectiva holística dos juízes”, completou o desembargador.

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