O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, visitou na tarde desse domingo (19) um dos locais de prova do concurso público para provimento de cargos do Tribunal. Na parte da manhã, foram realizadas as provas para o cargo de técnico. Dos pouco mais de 62 mil candidatos inscritos, informações preliminares da Fundação Carlos Chagas (FCC), banca examinadora do certame, apontam que 32% não compareceram.

O ministro acompanhou a abertura dos portões no UniCeub da Asa Norte, em Brasília. Na parte da tarde, eram esperadas 43 mil pessoas, dos quais 9 mil fariam provas no UniCeub. Se ocorrer como em certames anteriores, a coordenação espera ausências na mesma porcentagem para o período vespertino. A coordenação da FCC destacou que os locais de prova de quem tinha dupla inscrição, candidatos que fizeram prova pela manhã e à tarde, eram os mesmos.

Após a abertura dos portões, alguns candidatos aproveitaram a presença do presidente do TST para tirar fotos e selfies. “Estou impressionado que há pessoas do Brasil inteiro. Perguntei a cada um dos que solicitaram as fotos”, disse o ministro. Para os que disseram que o registro traria sorte, Ives Gandra Filho lembrou que o foco nos estudos é que mostrará os resultados: “dá sorte se o candidato estudou”.

Segundo o ministro, o Tribunal precisa de novos servidores. “Estes concurso, com mais de 105 mil candidatos, mostra como muita gente vê o TST com orgulho, como um lugar muito bom para se trabalhar. Um concurso como este trará gente muito boa, porque o filtro será muito estreito”, destacou. “Tenho a impressão que vamos receber o que há de melhor em pessoas preparadas”. 

Transparência

Além da abertura dos portões, Ives Gandra Filho acompanhou a abertura das caixas com as provas dos candid ao todo, 11 delas no local visitado pelo presidente, e três candidatos voluntários são chamados para verificar o estado das provas. Na coordenação, a ata da abertura das quatro caixas com cerca de 20 envelopes foram devidamente assinadas. Contudo, o presidente só acompanhou a abertura das caixas. Os envelopes foram levados lacrados e abertos somente nas respectivas salas de aula, na frente dos demais candidatos.

A coordenação da FCC explicou ainda ao ministro que a segurança do concurso envolve a diversidade de nomes de pessoas por sala, para evitar que candidatos com nomes semelhantes soubessem que iriam fazer provas na mesma sala. Tudo em nome da lisura do concurso. No UniCeub, o ministro ainda foi informado que, apesar de uma ambulância estar no estacionamento, ela não foi usada porque não houve nenhum caso grave de atendimento.

(Gabriel Reis/CF)

Assista à reportagem da TV TST:



Com informações do Tribunal Superior do Trabalho

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.