Em convênio com o Museu Nacional da República, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebe em sua sede a exposição "Brasiliense, um breve panorama". Com 41 peças, a mostra revela obras produzidas na cidade desde os anos 1960. “A arte produzida em Brasília nesse período corresponde, com certa harmonia, à arte produzida coetaneamente no Brasil e no mundo. Brasiliense é, pois, grosso modo, quase tudo que se produziu nesta cidade desde a sua fundação”, disse Charles Cosac, diretor do Museu Nacional da República.

A arte produzida em Brasília, ela própria, “cidade-arte”, com suas edificações, é suporte a essa linguagem escultórica presente em toda parte, segundo o diretor. “Constituem, assim, não meros complementos, mas estruturas imprescindíveis a tais edificações”.

Obras de Roberto Burle-Marx, Alfredo Ceschiatti, Athos Bulcão e Darlan Rosa fazem parte da exposição. Dos 37 artistas que assinam as peças, 23 são professores ou ex-alunos da Universidade de Brasília (UnB). “O destino conferiu a existência das artes visuais da Capital Federal a seu maior polo cultural, a UnB, e às iniciativas espontâneas, focos e talentos independentes”. “Brasiliense celebra a primeira exposição fruto de um promissor convênio entre o Museu Nacional da República e o Supremo Tribunal Federal, a quem somos cordialmente gratos”, afirma Charles Cosac.

As peças ficam expostas até 30 de julho, no Espaço Cultural Ministro Menezes Direito, no STF.

SP/EH

 

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