O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, participou, nesta sexta-feira (10), da reunião da comissão julgadora do Prêmio Innovare em que foram escolhidos os finalistas da 22ª edição da premiação. Criado em 2004, o prêmio tem como objetivo reconhecer e disseminar práticas transformadoras desenvolvidas no sistema de Justiça do Brasil.
Ao abrir o encontro, Fachin destacou que, nos 22 anos de existência, a premiação avaliou cerca de 10 mil iniciativas de todo o país. “Os números falam por si e confirmam que nosso papel não diz respeito tanto a incentivar a criação de boas práticas, pois elas já existem, mas a identificá-las e a promovê-las, para que outras boas ideias também saiam do papel”, disse.
Segundo o presidente do STF, é possível verificar, a partir das práticas que concorreram e venceram o prêmio em edições anteriores, que o sistema de justiça transforma realidades quando busca estar próximo da comunidade à qual serve. “O estímulo a tal modo de engajamento produz círculos virtuosos, os quais justiça e sociedade civil se tornam um só, e os princípios se convertem em ações concretas.”
Neste ano, 702 práticas foram visitadas pelos consultores do Instituto Innovare e do DataFolha e analisadas pelos membros da comissão julgadora. Na reunião desta sexta-feira, os jurados escolheram as vencedoras do Prêmio Destaque, com o tema “Tecnologia e Eficiência na Justiça”, e da Categoria CNJ, com o tema “Equidade Racial”, além de duas finalistas em cada uma das demais categorias. Os nomes das práticas e dos finalistas serão anunciados a partir do dia 20 de outubro.
Também participaram da reunião o presidente do Conselho Superior do Instituto Innovare, ministro Carlos Ayres Britto (aposentado), e os diretores do Innovare Sérgio Renault, Pedro Freitas e Antonio Claudio Ferreira Netto.
(Pedro Rocha//CF)
