O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, participou, nesta segunda-feira (27) de reunião com os presidentes de tribunais mineiros, no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6). A reunião tratou, dentre outros temas, do Programa Justiça 4.0, que oferece novas tecnologias e inteligência artificial para impulsionar a transformação digital do Judiciário.
Uma das metas é a integração dos tribunais à Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br) e a qualificação dos dados transmitidos ao Codex (plataforma de extração de dados e informações processuais).
Participaram do encontro a presidente do TRF-6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, desembargador Octavio Augusto De Nigris Boccalini, o desembargador Fernando Armando Ribeiro, ex-presidente do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais, representando o presidente, desembargador Rúbio Paulinho Coelho, e o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, desembargador Ricardo Antônio Mohallem.
Cartilha Equidade Racial
Após a reunião, o ministro Barroso participou do lançamento da Cartilha Equidade Racial, da Escola de Magistratura do TRF6. A cartilha, com 28 páginas, apresenta um histórico de normativas que enfrentam a desigualdade racial e tópicos como conceitos, principais práticas racistas e informações sobre o Pacto Nacional pela Equidade Racial.
Central Lapidar
O ministro Barroso também conheceu a Central Lapidar de Monitoramento Integrado, Inteligência e Inovação, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), referência nacional por consolidar, em único espaço, dados para a produção de estatísticas e elaboração de diagnósticos sobre a atuação do Judiciário estadual.
Inaugurada em 17 de junho de 2021, a Central Lapidar usa tecnologia de ponta e modernas ferramentas de análise de dados para subsidiar tomadas de decisões. Os dados são apresentados em um videowall, dispositivo montado para garantir melhor visualização das informações.
O presidente do STF e do CNJ disse que ficou impressionado com o Espaço Lapidar. “Sou uma pessoa que gosta de trabalhar com dados e sou defensor de uma virada empírico-pragmática no direito”, afirmou. Segundo ele, o Judiciário deve trabalhar com dados e com mensuração de resultado. “Este centro, que na verdade é um centro de levantamento e processamento de dados, é uma ferramenta extraordinária”.
Com informações do TJMG