22/04/22 – O Dia Mundial da Terra, comemorado em 22 de abril, tem o objetivo de incentivar o debate sobre os temas ambientais e incluir toda a sociedade nesta discussão. Desde a construção do atual edifício-sede, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) se preocupa com o desenvolvimento sustentável e promove ações que contribuem para a preservação do meio ambiente.
Todas as instalações físicas do Tribunal foram planejadas para reduzir ao máximo o consumo de energia elétrica. Desde 2014, as lâmpadas fluorescentes foram substituídas por lâmpadas de LED, consideradas mais econômicas e com maior durabilidade.
Outra medida para aproveitar melhor a energia do sol produzida no Distrito Federal foi a implantação, em dezembro de 2019, de uma usina fotovoltaica. As 2.688 placas instaladas nos terraços dos três blocos geram energia elétrica a partir da captação dos raios solares, e sua instalação resultou em uma economia de 20% do gasto total com a conta mensal de luz.
Destinação certa para o lixo
Todo o lixo produzido atualmente nas dependências do TST é separado e tem destinação certa. Papéis, papelão, plásticos, vidros e latas de alumínio são entregues a cooperativas de reciclagem do Distrito Federal. Atualmente, o Tribunal tem uma parceria com a Cooperativa de Reciclagem Ambiental (Plasferro) e com a Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz/DF).
A redução no consumo de papel e na quantidade de impressões também faz parte das ações que contribuem com o meio ambiente, assim como a compostagem e o incentivo do uso de garrafas e copos trazidos de casa. A instituição elaborou, inclusive, um Guia Prático de Compostagem do TST.
Economia em deslocamentos
Desde agosto de 2019, o TST utiliza o Mobi TST, sistema que busca unir sustentabilidade e tecnologia, além de gerar economia nos gastos com transporte e combustível. A iniciativa consiste na solicitação de veículos pelo aplicativo para deslocamentos a serviço. Para incentivar ainda mais a redução com os gastos em transporte, grupos têm se organizado para realizar a chamada carona solidária. A medida reduz a quantidade de carros nas ruas e reduz a emissão de gases poluentes para a atmosfera.
Processos eletrônicos
Os processos no TST e em toda a Justiça do Trabalho não são mais físicos e tramitam por meio eletrônico, e isso tem impactado também o consumo de recursos do meio ambiente. De acordo com dados da Assessoria de Governança e Gestão Estratégica do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe), aliada às ações de conscientização nos Tribunais, permitiu que, entre 2015 e 2019, a Justiça do Trabalho reduzisse em 58% o consumo de papel.
Confira todas essas e outras iniciativas realizadas pelo TST para o desenvolvimento sustentável no vídeo produzido pela TV TST.
(Juliane Sacerdote/TG)