Representantes do Sistema Eletrobras e dos trabalhadores da categoria assinaram acordo coletivo nesta quarta-feira (21) no Tribunal Superior do Trabalho. O acordo, que atinge cerca de 23 mil profissionais, partiu de uma proposta do vice-presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira, aprovada pela empresa e pelas assembleias da categoria.
Como resultado, os empregados terão reajuste de 5%, retroativo a maio, e outra parcela de 4,28% a partir 15 de setembro, sem retroatividade. Com relação aos dias parados devido à greve, ocorrida em julho, cinco dias serão abonados e, a partir do sexto dia, 1/3 de abono e 2/3 de compensação.
O acordo encerra o dissídio coletivo de greve ajuizado pela Eletrobras. A categoria suspendeu a paralisação atendendo a um apelo feito pelo vice-presidente, tendo vista a realizações das Olimpíadas e Paraolimpíadas no Rio de Janeiro. A greve atingiu as empresas do Sistema, formado pela Eletrobrás, Furnas, Chesf, Angra e Eletronuclear, entre outras. Em Furnas, o movimento durou 17 dias.
Ao homologar o acordo, o vice-presidente do TST elogiou o espírito conciliador das partes, e confessou sua preocupação, desde o início, com as consequências danosas de uma greve, não só para a população de uma forma geral, mas também por comprometer a realização das Olimpíadas. “Isso iria prejudicar muito a imagem do país no exterior”, afirmou.
(Augusto Fontenele/CF. Foto: Aldo Dias)
Processo: DCG-15003-14.2016.5.00.0000
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