(Qua, 18 Mai 2016 10:27:00)
O Tribunal Superior do Trabalho desenvolve, desde 2009, um programa de responsabilidade socioambiental (Sustentabilidade Solidária) que, atualmente, atua em duas frentes principais: a coleta seletiva e a compostagem.
A reciclagem de mais de três toneladas de papel e papelão rendem, no mínimo, R$ 800 a cada duas semanas aos catadores das cooperativas cadastradas no Tribunal. As oito cooperativas que se revezam a cada quatro meses no recolhimento do material são escolhidas por meio de chamamento público.
Além de papel e embalagens de papelão, Elas recolhem eventualmente, metais de restos de obra e materiais que não servem mais ao Tribunal, como bens de informática, pneus e sucata. Os copos de plástico, porém, não são recolhidos pelas cooperativas, porque o retorno econômico não compensa: um caminhão desse material rende menos do que o custo do transporte.
Compostagem
As quase duas toneladas de borra de café produzidas por mês pelo Tribunal são usadas para o processo de compostagem, que tem gerado adubo para os vasos de plantas, jardins e árvores do TST. O processo aproveita ainda borra gerada pelo STJ, aparas do jardim, galhos caídos de árvores que circundam os prédios, resíduos da grama cortada, esterco (recolhido pelo Tribunal na Vila Planalto) e restos de alimentos crus descartados pelo restaurante, que chegam a 130 quilos por dia, além das toalhas de papel usadas, recolhidas nos banheiros.
O material é levado para a lateral do prédio do TST, onde estão os canteiros para a compostagem e é feito o cultivo de diversas plantas, especialmente as ornamentais, usadas nos vasos e canteiros. A compostagem, iniciada há cerca de dois anos, reduziu em 50% os gastos com adubo. Antes, a borra de café era doada para outras instituições que a realizam.
(Marta Crisóstomo/CF. Fotos: Vinícius Loures)
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