Ministro João Oreste Dalazen recebe homenagem durante sessão do Órgão Especial

O ministro João Oreste Dalazen (foto) recebeu nesta segunda-feira (6), em sessão do Órgão Especial, homenagens dos ministros por sua trajetória na Justiça do Trabalho e seus 21 anos de Tribunal. Esta foi a última sessão do Órgão Especial em que o decano do TST participou antes da aposentadoria, no final de novembro.

As homenagens foram abertas pelo ministro Brito Pereira, que afirmou que, em 37 anos de magistratura, Dalazen se tornou uma referência para todos os ministros pela qualidade dos seus votos, seus aconselhamentos e sua experiência. Lembrou que foi ele o responsável por “abrir a janela do Processo Judicial Eletrônico- PJe” e reconheceu o esforço extraordinário realizado pelo então presidente para instalar o projeto, destacando a coincidência de o sistema estar sendo inaugurado na sessão de hoje no Órgão Especial.

Sintonia

O presidente do TST, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, disse que a instalação do Pje em todos os órgãos da Justiça do Trabalho, que deve ser concluída até o fim do ano, coroa a eficiência e o empenho do ministro Dalazen.  Ives Gandra lembrou a trajetória do magistrado e destacou a segurança jurídica de suas decisões. Para o vice-presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira, cada um dos ministros da Casa traz dentro de si um pouco do ministro Dalazen, e todos estarão com o coração e o pensamento voltados para ele nessa nova fase de sua vida.

A ministra Maria Cristina Peduzzi, que foi vice-presidente do TST na gestão de Dalazen, ressaltou que o ministro “sabe exercer a autoridade, sabe ser ouvido, sabe se pronunciar com adequação, e é um paradigma de colega e juiz”. Emocionada, a ministra Kátia Magalhães Arruda ressaltou o compromisso de Dalazen com o Direito e disse que toda a Justiça do Trabalho deve esse agradecimento ao ministro. Entendimento semelhante foi manifestado pelo ministro José Roberto Freire Pimenta, que citou Dalazen como modelo de magistrado.

Ao agradecer, Dalazen disse que será muito difícil se despojar da toga. “Penso que nasci para ser juiz”, disse o ministro, que em breve deverá se dedicar à advocacia.

(Ricardo Reis/CF. Foto: Igo Estrela)



Com informações do Tribunal Superior do Trabalho

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