O modo artesanal da fabricação do queijo minas foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e seu resultado é conhecido internacionalmente e coleciona prêmios. A produção fortalece ainda mais a renda de mais de 600 municípios mineiros que vivem dessa produção.

O sabor e qualidade são alguns dos elementos que explicam o sucesso. Apesar da produção ser artesanal, ela deve seguir as especificações sanitárias da Lei estadual 20549/2012, de Minas Gerais, que preza o cuidado com a saúde dos trabalhadores e dos animais. De acordo com o técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) Odair José, todos os animais são examinados individualmente por veterinários credenciados. “Se por acaso tiver algum contaminado, ele é excluído automaticamente do rebanho”, afirma.

Entre as orientações previstas em lei está o uso de equipamentos de proteção individual, como touca, luvas, botas e avental. Esses cuidados são necessários tanto para preservar a saúde do trabalhador quanto para garantir um queijo sem nenhum tipo de contaminação anterior e posterior à fabricação.

O processo de produção de queijo é bem longo, e o maior desafio dos pequenos produtores é a competição com os produtos industrializados. Por isso, está crescendo cada vez mais o grau de aprimoramento na produção artesanal, que é vendida em feiras de pequenos produtores regionais ou nos próprios locais de fabricação. Alguns são conhecidos internacionalmente: o queijo produzido por Lucia Maria Resende em Tiradentes (MG) com leite cru, no modo típico da região do Campo das Vertentes, foi bicampeão do Concurso Estadual do Queijo Minas artesanal em 2016 e 2017.

Veja reportagem especial da TV TST sobre o assunto:

(CRTV/Secom/TST)

 



Com informações do Tribunal Superior do Trabalho

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