O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou, nesta quarta-feira (11) em Plenário, que a intenção da equipe econômica do governo, chefiada pelo ministro Paulo Guedes, de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), não terá apoio da sociedade.
Para Plínio, a volta desse tributo vai impor ainda mais sacrifícios à população brasileira, que já carrega uma das mais injustas cargas tributárias do mundo. O parlamentar lembrou que, em 2007, o Senado Federal derrubou esse imposto, que vigorava desde 1997, com intuito de destinar recursos para a pasta da Saúde, fato que na prática nunca ocorreu. A arrecadação era destinada aos cofres do Tesouro.
— O imposto ressurgido embutirá taxa de 0,4% para quem efetuar saques e depósitos em dinheiro, e outra de 0,2% para pagamentos no débito e em crédito financeiro. Pela versão oficial, a ideia é substituir gradativamente o IOF [Imposto sobre Operações Financeiras], a contribuição patronal sobre a folha de pagamento e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelas novas taxas. Esses serão substituídos pelo que eles querem inventar — alertou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)