Já na noite de 8 de janeiro, ao se depararem com as imagens da invasão e depredação do edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF), exibidas pelas emissoras de televisão, as equipes da Secretaria de Administração de Serviços e Gestão Predial (SAP) do Tribunal iniciaram, de imediato, o planejamento do trabalho que seria necessário para a reconstrução do espaço.

Ali, já sabiam que encontrariam o maior desafio profissional de suas vidas. Isso porque precisariam de todo o empenho possível para cumprir o objetivo prioritário do cronograma: a recuperação e reforma de todo o térreo do prédio principal do Supremo, especialmente, do Plenário, onde ocorreu, nesta quarta-feira (1°), a sessão solene de abertura do Ano Judiciário de 2023.

Esforço conjunto

Apenas na tarde do dia 11, após a conclusão da perícia da Polícia Federal, é que os trabalhos presenciais tiveram início. Houve um esforço conjunto de dezenas de profissionais das áreas de limpeza, carregamento, marcenaria, restauração, gestão de patrimônio, arquitetura e engenharia dia e noite, inclusive aos finais de semana.

A limpeza recolheu cacos de vidro e lixo originado nos atos, realizou a separação dos bens, lavou as pichações nas vidraças que ficaram inteiras e da escultura “A Justiça”, que ornamenta a entrada do edifício. Esse trabalho inicial viabilizou todas as outras medidas direcionadas à reconstrução do prédio principal.

Os carregadores retiraram o mobiliário danificado para recuperação, como as cadeiras dos ministros e do Plenário, e realizaram todo o transporte de bens. A equipe de marcenaria se dedicou à reparação do móvel que guarda a réplica da Constituição Federal de 1988 e, com a cooperação institucional de profissionais da Câmara dos Deputados e do Conselho de Justiça Federal, trabalhou na restauração das bancadas de madeira do Plenário. Profissionais da área do restauro realizaram a coleta das obras de arte danificadas.

Com a dedicação e o empenho de dezenas de trabalhadores, não apenas o Plenário, mas todo o edifício-sede do STF, patrimônio histórico nacional, será entregue à sociedade brasileira.

SP/AD

Com informações do STF

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