Ministro Lelio Bentes Corrêa fez a palestra de abertura de seminário no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC)
Ministro Lelio Bentes Corrêa na abertura do evento. Foto: TJSC
23/08/23 – O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lelio Bentes Corrêa, defendeu, nesta terça-feira (22), o acesso da juventude ao trabalho decente e à proteção social. O ministro fez a palestra de abertura do seminário “Programa Novos Caminhos completa 10 anos transformando vidas”, realizado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), em Florianópolis.
Segundo o ministro, o projeto se consolidou nesses dez anos levando em consideração a indissociável conexão entre educação e trabalho decente. “Às vezes, o que falta é uma simples oportunidade”, afirmou. “Quando pensamos em abrir as portas para o primeiro emprego, não é abrir portas para o trabalho informal, precarizado. Queremos que a juventude tenha acesso ao trabalho decente”.
Construção coletiva
O ministro Lelio Bentes ressaltou a importância de as instituições atuarem para proteger a infância e a juventude, ampliar o diálogo social com os jovens e estimular sua participação no processo de aprimoramento coletivo do ordenamento jurídico, cultural, social e político do país. Neste sentido, ele reiterou o compromisso da Justiça do Trabalho com este diálogo.
“Estamos comprometidos com a construção coletiva de um mundo do trabalho que abra efetivamente as portas para o primeiro emprego, mas não qualquer emprego”, defendeu. “Queremos que esses jovens encontrem uma oportunidade no mercado de trabalho ancorada na proteção social, na educação universal e de qualidade e no trabalho decente”.
Novos Caminhos
O Programa Novos Caminhos, criado em 2013, oferece aos jovens capacitação e inserção no mercado de trabalho, além do atendimento de menores de 14 anos em ações de saúde e bem estar. O projeto é uma iniciativa da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CEIJ) do TJSC, juntamente com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) e a Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC).
(Andrea Magalhães/CF)