A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, recebeu, nestas quarta-feira (21) e quinta-feira (22), alunas e alunos do Centro de Ensino Médio 09 de Ceilândia, da rede pública de ensino do Distrito Federal. A visita faz parte do programa “STF na Escola”, por meio do qual a Corte incentiva valores de cidadania em crianças e adolescentes, aproximando-os das atividades do Tribunal e abordando seu papel como guardião da Constituição Federal e na garantia do sistema democrático do país.

“O Supremo é de todos nós”, disse a ministra, ao dar as boas vindas a estudantes e docentes. Em seguida, o grupo acompanhou parte da sessão plenária e fez uma visita guiada.

Encurtar distâncias

A vice-diretora do Centro de Ensino Médio 09, professora Maria José Ferreira dos Passos, destacou a relevância pedagógica da imersão presencial dos alunos nas rotinas do Tribunal. “Encurtar essa distância entre a Justiça e as escolas é primordial para os estudantes, que serão os profissionais de amanhã”, afirmou. “Muitos não conheciam nem a Praça dos Três Poderes. Estivemos dentro do Poder que representa a Constituição, o que também é pedagogicamente riquíssimo, porque um dos nossos professores abordará esse tema na próxima semana em sala de aula”.

Maria José ressaltou, ainda, a conexão entre a atividade prática dos alunos no STF e a grade curricular de disciplinas da área de humanas, envolvendo direitos humanos, direitos do cidadão e direitos políticos. “Nossos alunos serão bons disseminadores dessa experiência”, afirmou.

Experiência

Os alunos Isabelle Falcão e Gabriel Costa, do terceiro ano, avaliaram positivamente a experiência inédita de ver de perto as áreas e as estruturas depredadas pelos atos de vandalismo de janeiro último. “Não sabia como funcionava o STF, e foi uma experiência chocante ver a depredação do prédio, a Constituição queimada. Sempre tive vinculação com artes e estou aqui onde aconteceu tudo”, frisou Isabelle.

Os dois estudantes também destacaram o papel da Corte para a sociedade. “Daqui saem as decisões que podem definir meu futuro e a vida dos meus filhos e netos”, assinalou Isabelle, que definiu o STF como “um lugar de ordem e de impor limites à sociedade”.

Para Gabriel, o aprendizado abriu novas perspectivas de conhecimento sobre as atribuições do Poder Judiciário. “Senti, inicialmente, a pressão de um lugar imponente e de pessoas muito importantes, mas senti, também, um certo alívio de conhecer o STF, que tem muita importância no meu cotidiano. Nunca pensei que pudesse ter essa oportunidade. Aprendi muito sobre minha história e sobre como nossa democracia foi um pouco abalada pelo que aconteceu em janeiro”.

Também do terceiro ano, Lucas Silva de Oliveira sentiu-se integrado à representação política dos Poderes da República. “Estar aqui fez com que me sentisse realmente parte dos Três Poderes, da formação do Estado, da nossa democracia. Essa experiência me aproximou do Supremo, que via de forma distante. O STF aproxima as pessoas da liberdade”, observou.

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Com informações do STF

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