A Telefônica Brasil S/A (Vivo) está estudando a possibilidade de aderir ao Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, uma iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nesta quarta-feira (20), o juiz auxiliar da Presidência do TSE e coordenador do grupo gestor do programa, Ricardo Fioreze, detalhou aos representantes da Vivo, Enylson Camolesi, diretor de Relações Institucionais, e Fabiano Carvalho, assessor, a estrutura normativa e funcional do programa, que atualmente conta com 41 instituições parceiras no desenvolvimento e na execução de ações conjuntas capazes de reduzir os efeitos negativos que a desinformação pode causar no trato de temas que dizem respeito à Justiça Eleitoral e às eleições, como o sistema eletrônico de votação.

Com presença em todo o Brasil e cerca de 98 milhões de clientes, a empresa de telefonia se encaixa em alguns eixos temáticos que norteiam o programa do TSE. A Vivo mantém o portal Dialogando, que, entre outros pontos, orienta seus clientes a combaterem a proliferação de notícias falsas nas redes sociais. Seu programa de Responsabilidade Social também atua na conscientização sobre o uso responsável da tecnologia e na promoção de valores éticos.

Ricardo Fioreze prevê que a possível adesão da empresa ao programa permitirá o compartilhamento de material educativo entre as partes e a disseminação de informações verdadeiras sobre o processo eleitoral brasileiro.

Parcerias

O Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições Municipais de 2020 foi instituído pela Presidência do TSE para combater os efeitos negativos provocados pela desinformação no processo eleitoral brasileiro.

Ao lançar o programa, no dia 30 de agosto deste ano, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, afirmou que enfrentar notícias falsas exige a adoção de ações de curto, médio e longo prazos, apoiadas em diversas áreas do conhecimento humano.

O programa já recebeu a adesão de segmentos da imprensa, das telecomunicações, da Tecnologia da Informação, de provedores de internet, de agências de checagem e de partidos políticos, entre outros.

MC/LC, DM

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