Foi realizado, nesta quarta-feira (14), o lançamento do livro “Políticas Públicas de Gênero no Contexto da Gestão Local – Enfrentamento da COVID-19”, que tem como autores: Ana Paula Martins, Betieli da Rosa Sauzem Machado, Débora Carvalhêdo Barros, Elena Pacita Lois Garrido, Eva Cristina da Silva Gonçalves Macedo, Júlia Fernandes, Maria del Carmen Yañez, Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, Ricardo Hermany, Susana Lopéz Abella, Taniery Cantalice e Thaís Lima Mendes.
O livro decorre de apresentações escritas ou transcrições das palestras realizadas no Seminário Hispano-Luso-Brasileiro – Políticas Públicas de gênero no contexto da gestão local: enfrentamento da Covid-19, durante os dias 7 e 8 de dezembro de 2021, na sede da Confederação Nacional de Municípios, em Brasília.
A obra está dividida em duas partes, sendo a primeira focada na análise da legislação e de políticas públicas para igualdade de gênero e a segunda em experiências de gestoras municipais no combate à pandemia da Covid-19, como realizado durante os dias do evento.
Estiveram presentes o ministro presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Lúcio Mário de Barros Góes, a ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, os ministros Artur Vidigal de Oliveira e Leonardo Puntel, respectivamente, diretor e vice-diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União (Enajum), o Juiz Federal da Justiça Militar da União Frederico Magno de Melo Veras, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski e a fundadora do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), Tania Ziulkoski , além de prefeitos e prefeitas.
O presidente da CNM destacou a importância dos municípios na organização federativa do Estado Brasileiro e os principais problemas que se apresentam, principalmente nas áreas da saúde e educação.
Presença da mulher na gestão pública
Tania Ziulkoski, em sua fala, destacou o papel da mulher na gestão dos negócios públicos: “A presença da mulher na gestão dos negócios públicos municipais, embora consagrada pela eficiência e eficácia dos governos por nós comandados, é uma caminhada que avança muito lentamente, se comparada com o avanço que a mulher tem alcançado quando estes dependem apenas da sua vontade e esforço”.
Coube à ministra Elizabeth pronunciar as palavras finais, quando afirmou estar segura de que o grande desafio da legitimidade nos tempos atuais é o de rechaçar o apartheid que obstrui a interação entre pessoas pertencentes a universos distintos. Quanto ao livro, destacou a ministra Elizabeth: ”O escopo do livro é discutir a participação da mulher no centro do poder e de decisão; é discutir a desigualdade de gênero que forja um constructo social em desfavor das mulheres, o que implica nas consequentes tentativas de resistência e de insubordinação.”
