Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, e da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Frederico Mendes Júnior, assinaram, nesta terça-feira (19), um convênio para concluir todas as fases de implementação do Museu Ministro Sepúlveda Pertence.

Acesso amigável

A fase 2 abrange uma intervenção no subsolo do tribunal para a criação de um saguão do museu com área para exposições imersivas, banheiros e melhorias no acesso. Na fase 3, uma intervenção no gramado ao lado do Tribunal dará acesso direto ao museu, por escadas e elevadores, com área de recepção, informação e guarda-volumes.

Segundo Barroso, esse novo acesso deverá estimular a visitação por pessoas que estejam circulando na Praça dos Três Poderes. “Vamos ter um acesso mais amigável”, afirmou.

Memória

O acordo estabelece que a AMB vai doar serviços para a implementação das fases seguintes, com recursos próprios e angariados junto à sociedade. Em contrapartida, a entidade terá espaço para divulgar suas atividades na grade de programação da Rádio e TV Justiça e no museu.

Barroso afirmou que a parceria com a AMB tem sido extremamente frutífera, e sua continuidade será essencial para a conclusão das próximas fases do projeto. Para o presidente da entidade, o museu, além de guardar a memória do Judiciário, contribui para que as pessoas entendam melhor sua função.

Museu

Localizado no subsolo do edifício-sede, o Museu Ministro Sepúlveda Pertence foi inaugurado em 2 de dezembro de 2021 e reúne o acervo que, antes, ficava espalhado em diversos pontos do Tribunal. Recentemente, o espaço foi redimensionado e renovado, aprimorando as condições de espaço, cor e luz ambiente.

O projeto é do arquiteto modernista Paulo Mendes da Rocha, que faleceu em 2021, reconhecido internacionalmente como um dos mestres da arquitetura especializados na área de museus.

Acervo

Atualmente, a área ocupada, de quase mil metros quadrados, abriga um acervo bem diversificado. É composto de uma parte documental, com processos importantes e atas históricas, como a da instalação do Supremo, em 1891. Também dispõe de acervo fotográfico, com registros originais desde 1895, comendas, medalhas, moedas, objetos pessoais dos ministros, mobiliário, presentes protocolares e obras de arte.

PR//CF

 

 

Com informações do STF

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