O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu, na tarde desta quarta-feira (6), um grupo de 10 alunos da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. O objetivo da visita foi conhecer de perto o sistema eleitoral brasileiro, dentro do contexto de um curso de Masters in Business and Administration (MBA) em negócios e relações internacionais, que concentra seus estudos em países e continentes específicos. Desta vez, os focos foram o Brasil e a América Latina.

Os estudantes são originários do Equador, Peru, Chile, Estados Unidos, Costa Rica e Porto Rico e vieram ao Brasil para um curso de imersão linguística e cultural durante quatro semanas, entre os meses de junho e julho. Nesse período, o grupo vem aprimorando o conhecimento do português por meio de tópicos culturais, financeiros, políticos e históricos. Daí a escolha, feita pelos alunos, de incluir o TSE num roteiro de visitas corporativas a empresas e órgãos do país.

Na Corte Eleitoral, o grupo visitou o plenário, o gabinete da Presidência e as Assessorias Internacional e de Cerimonial. Também foram realizadas palestras sobre os seguintes temas: Missões Internacionais de Observação Eleitoral, tratado pelo assessor de Assuntos Internacionais Vinícius Quintino de Oliveira; Mesários e Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), abordado pela secretária de Gestão de Pessoas, Ana Cláudia Braga Mendonça; e o Sistema Eleitoral Brasileiro e a Segurança da Urna, apresentado pelo secretário de Tecnologia da Informação, Julio Valente.

Os visitantes foram acompanhados todo o tempo pela assessora da Presidência da Corte Maria Angélica Pieroni, que elogiou o interesse dos estudantes pela instituição e pelo papel constitucional do TSE. “Elogiaram muito a arquitetura do prédio, que sabiam ser do Oscar Niemeyer”, contou.

Depois das palestras, os alunos estrangeiros participaram de uma votação simulada utilizando a urna eletrônica. O chileno Gabriel Reizin votou e considerou a experiência da visita ao TSE muito válida, como ponto de comparação com o que vive em seu país. “Eu acho que foi uma experiência muito interessante. No meu país, nós temos o voto manual, em cédulas, e, de fato, nós vimos que este sistema [eletrônico] é mais adequado para a nova época da tecnologia que se tem”, ponderou.

RG/LC, DM

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